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sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Noite de CHORADEIRA COLECTIVA na Venda do Pinheiro


João J. está cheio de remorsos: teme que pensem que é capaz de tácticas e encenações em nome de dinheiro. Angustiado comunica ao grupo que vai desistir do Jogo.

Começa por desabafar com o amigo João M. e deixa-o tão arrasado que o rapaz desaba em lágrimas. É Fanny quem o encontra naquele estado e primeiro tenta confortar. Apesar dos mimos e ternuras em que ela se desdobra, João M. não interrompe o pranto.

É o caos na Venda do Pinheiro. O grupo mobiliza-se em torno da bomba da noite e ninguém dorme. Ricardo recomenda uma boa noite de sono e aconselha que João J. deixe a decisão para «amanhã». João J. prossegue nos argumentos, apoiado na Bíblia - que considera «o livro dos livros» - e outras inspirações católicas que lhe animam a conduta. «Deus é espectacular!», repete incessante, enquanto se vai rebelando contra o jogo: «andamos aqui todos a desconfiar das desconfianças», explica.

Drama existencial de João J. lança a Casa num vale de lágrimas
João M. chora e clama a sua admiração pelo companheiro. Miguel também está em lágrimas, muito emocionado. João J. fala da sua experiência como acólito e afirma que a sua «Missão na Casa acabou». Não se cansa de dizer que «o Senhor» o mudou para sempre e afirma acreditar na existência de «Anjos da Guarda». Filipe diz entender bem o que ele diz e refere, misterioso, que teve uma «experiência parecida».

Daniela P. entra no espírito e confessa ter pousado nua para a 'Penthouse' para arranjar dinheiro e tratar do pai, internado num hospital e com pouca esperança de vida. Também ela chora copiosamente. Marco oferece-lhe o seu ombro generoso e acaba a partilhar com os outros a morte do seu próprio pai.

Fanny não larga João M. e acabam os dois por passar a noite abraçados no sofá. Do lado oposto - também no sofá, mas sozinha e enrolada numa manta - Cleide, chora baixinho antes de adormecer.

Sónia e Susana fecham-se no outro quarto. Ambas são de opinião que tudo aquilo não passa de «uma encenação».

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