TELEFONE VERMELHO: «Um conjunto de porcos?! É uma varada!»

A Voz interroga alguns concorrentes e nem todos se mostram à altura do desafio: Fanny, por exemplo

A Voz telefona para a Casa dos Segredos. Tem uma pergunta a fazer: «Que nome se dá a um conjunto de peixes?». Paulo responde: «Cardume». Acertou. Não sabe quanto ganhou. para dizer a verdade, «sei que acertei, mas nem sequer sei o que ganhei!...», esclarece juntos dos outros que, ao escutarem o Telefone Vermelho, começam a surgir no Jardim.

Ao próximo toque, Fanny corre para o auscultador. «Fanny, que nome se dá a um conjunto de porcos?», pergunta a Voz. Fanny pede «um bocado para pensar». A Voz concede-lhe não um, mas dois «bocados». Fanny pensa e repensa. Depois responde: «É uma varada!». No Jardim, todos riem. A Voz, essa, não acha a menor graça. A resposta correcta é "vara". e o equívoco custa-lhe quinze euros.

O Telefone volta a tocar. Desta vez é João J. quem se atreve a atender. «Que tipo de animal é a libélula?». Resposta: «Um insecto». «E mais?», insiste a Voz que o rapaz da concertina precise. Atrapalhado, João J. coça a cabeça, afaga a testa e as sobrancelhas. «Ligeiramente incompleta, ainda assim 500 euros serão acrescentados na sua conta», considera a Voz. Menos mal, parece pensar o rapaz.

Quarto toque. O pasteleiro da Amadora é o melhor posicionado no relvado e, como tal, o primeiro a chegar ao Telefone Vermelho.

Nova pergunta: «Que nome se dá à fêmea do carneiro?». E Marco, ainda que de sobrolho carregado: «ovelha!». Correcto. O rapaz junta-se, triunfante, ao grupo que continua a aumentar no Jardim e onde todos se emprestam a uma espécie de 'revisão da matéria dada', recapitulando grupos de animais: «alcateia», «matilha», etc, etc, etc, lá vão inventariando ao acaso.

Daniela S. atende o telefonema seguinte. «Chame a Fanny ao Telefone», ordena-lhe a Voz. Desiludida, Daniela S. passa o auscultador à 'bela portuguesa' . «Sim, Voz?!», começa ela obediente. «Fanny, faça uma pergunta a que realmente saiba responder». Os outros riem divertidos. Fanny, essa, morde o lábio inferior e pensa, pensa, pensa... até que atira: «De que cor é a bandeira da Suíça?». A Voz devolve-lhe a pergunta. Os outros riem. Fanny concentra-se: sente o peso da responsabilidade sobre os ombros roliços. Respira fundo e dispara, certa da vitória: «Azul e branca». E... «é tudo por agora!...».