Marco está finalmente a dar-se conta de tudo aquilo que deixou do lado de fora da Casa no dia que entrou. O pasteleiro da Amadora começa a preocupar-se com a lista das faltas e conclui que três meses são «muito tempo».
A hora do Poente é propícia a nostalgias e, talvez por isso, Marco entrega-se à saudade e aos lamentos. Aquilo que mais o angustia são as ¿noites solteiras¿ que vê pela frente e a perspectiva da ¿cama fria¿ à sua espera até ao final do programa. Deitado numa espreguiçadeira do Jardim, confessa a Pedro e Carlos esta e outras ansiedades. Solidários com a sua mágoa, estes tentam desdramatizar a ausência de companhia que tanto assusta o pasteleiro.
Marco insiste: «eu sei que não vou aguentar». Diz que se conhece e explica: «não estou habituado. Para mim é muito tempo!». Divertidos e maliciosos, os outros recordam-no que não está só e aludem à presença de «muitas raparigas giras cá dentro».
A chegada de Miguel e Fanny põem fim ao clima ¿intimista¿. Pedro e Carlos levantam-se e despedem-se de Marco com algumas insinuações veladas. Miguel segue com eles e Marco aproveita para se consolar um pouco junto de Fanny.
A assistente dentária senta-se perto do pasteleiro saudoso e ele mete conversa. «Tu és gira, arranjas-te bem, tens uma cara bonita, mas és um bocado cheiinha!». Ela parece desapontada com o ¿elogio¿: «Sempre fui assim», confessa. Marco conta-lhe que também já foi «gordo», mas que apostou no exercício físico e ficou em forma. Fanny encolhe os ombros e garante que, apesar disso, é «uma caixinha de surpresas».
0 comentários:
Enviar um comentário