
A noite foi caótica na Venda do Pinheiro, com Marco a perder a cabeça e a explodir com todos: até com os amigos
Marco perde a cabeça porque não consegue fechar los olhos com a confusão que reina no Quarto Rosa. Irritado com a risota e a guerra de almofadas que por lá anda à solta, o pasteleiro corre à Cozinha e regressa com duas tampas na mão. Contudo, a animação não pára e o barulho continua. Cada vez mais fora de si, Marco perde as estribeiras. Incapaz de se fazer obedecer, atira as tampas ao chão, com estrondo, e perde toda a contenção verbal.
Brindados com tão delicadas pérolas de linguagem, os outros mostram-se estupefactos e ofendidos. Alguns companheiros consideram a atitude do pasteleiro indesculpável e unem-se na mesma tese: não tem o direito de se dirigir a eles naqueles modos. Chocados com a cena, saem todos do Quarto. Susana segue atrás do grupo para ouvir o que dizem, medir a indignação do grupo e 'apalpar terreno' em relação ao ex-namorado.
Preocupada, a stripper corre a contar a Marco que até concorrentes - como Carlos, Daniela S., Ricardo e Teresa - que lhe eram próximos tencionam não voltar a dirigir-lhe a palavra.
O pasteleiro já está arrependido do acesso de fúria e do embate que acabou de ter. Tem a certeza que vai ser «expulso», até porque a Voz já o tinha repreendido anteriormente e avisado que devia evitar as agressões verbais que tanto o tentam. Susana chora desconsolada: não quer que Marco saia.
Ainda que arrependido, Marco não deixa de confessar que só o preocupa a possibilidade de ter comprometido a amizade de Paulo (em relação a quem foi particularmente eloquente e criativo nos insultos). Fora Paulo, o intempestivo Marco só tenciona desculpar-se junto de Teresa e Daniela P. (que, segundo ele, ainda por cima já não lhe falava há três dias!).
Susana tenta suavizar as coisas junto de Pedro e Paulo, garantindo-lhes que «lá fora» Marco não é assim. Incapaz de digerir o efeito corrosivo do seu humor explosivo, Marco vai ter com Paulo e pede-lhe desculpa. O outro lembra-lhe que seria melhor começar a agir como um homem e não como um «miúdo de oito anos». Antecipando a mágoa do grupo, alerta o pasteleiro para a forte possibilidade de ouvir várias coisas que não lhe serão agradáveis.
Depois do 'particular' com o segurança da discoteca, Marco torna a voltar a sua atenção para a stripper que ainda lhe consome a memória e os afectos. Sempre a fazer eco da sua certeza de que será «expulso» da Casa em razão do seu mau comportamento, Marco volta a desfazer-se em acabrunhadas desculpas e juras de lealdade à prova de qualquer Missão.

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