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quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Carlos, um CONSELHEIRO SENTIMENTAL ao vosso dispôr!


Para mediar as cada vez mais frequentes cenas de ciúmes entre Fanny e João M. nada como uns conselhos de cabeleireiro

Carlos interpela Fanny e obriga-a a sentar junto dele no Jardim. «Anda cá, não fujas! Senta-te aqui que agora eu é que vou falar contigo. O que se passa contigo, afinal? Estás chateada com quê, vamos lá a saber!», dispara o cabeleireiro sem dar à enciumada e amuada Fanny a menor hipótese de iludir a situação.

Hilariante e com o sentido de humor apurado em ponto fino, Carlos não dá tréguas e confronta Fanny com os seus gestos e atitudes. Daniela P., que passou por perto também quer saber se a rapariga está chateada, mas Fanny sacode-a com maus modos. A outra volta a entrar em Casa e abre mão da discussão que se insinua na noite da Venda do Pinheiro. Antes, porém, deixa o aviso: «Estás chateada, sim, porque dá para ver bem, mas comigo não falas nesses modos!».

Fanny continua a roer as unhas, nervosa e irritada. Carlos retoma a palavra e, qual conselheiro sentimental, começa a analisar em voz alta todos os comportamentos e atitudes estranhas que tem observado. Diz-lhe que os seus ciúmes são «públicos e notórios», que ela não deixa «o homem um minuto sozinho», que não o pode «ver aproximar de ninguém sem ir logo atrás», que não o «deixa conversar com nenhuma outra rapariga».

Sempre mordaz e cheio de presença de espírito, o cabeleireiro do Norte não vai de modas e - para que não se pense que está a cortar na casaca de alguém - chama João M. e convida-o a participar também na conversa e ouvir o que tem a dizer.
Fanny está desconcertada com tanta frontalidade. João M. também. Porém, nenhum dos dois se atreve a argumentar. Ela solta risinhos, ele troca olhares cúmplices com o cabeleireiro. Carlos, esse, está inspiradíssimo: vai 'psiquiatrizando' a ciumeira da loira que veio da Suíça, enquanto aproveita para tirar a limpo algumas suspeitas. Em várias tiradas bem humoradas sugere, por exemplo, que ambos se conhecem, ou que têm por Missão simular que se apaixonam, ou ainda que «são família». Enquanto espalha as granadas e 'mina' o terreno, observa discretamente a reacção de ambos ao que deixa dito, na esperança de alguma pista útil para o Segredo que trouxeram para dentro da Casa.

Sem despir a pele de conselheiro sentimental, despede-se de ambos e com um aviso: vai continuar a tê-los sob análise. Desconfia que Fanny não vai «resistir à pressão» e que, ainda este serão irá «explodir três vezes». Repete que devia a rapariga devia deixar João M. respirar um pouco e dar-lhe espaço para se divertir um pouco junto das outras raparigas em Jogo e garante que vai «andar de olho» no par.

Depois de Carlos entrar na Casa, João M. e Fanny trocam perplexidades. O algarvio avisa a sua ciumenta amiga que o cabeleireiro é «um tipo perigoso», «um grande jogador» e que é melhor «ter cuidado com ele».

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